Professor
JAIR DE OLIVEIRA DUARTE JUNIOR¹; MARCOS SERRA ROGRIGUES¹;
¹KAROLINA DA SILVA COSTA; RAFAEL DE MELO MOROSSINO; JULIA
CALDEIRA DE SOUZA¹; FLÁVIO MEDEIROS PEREIRA²
1
Universidade Federal de Pelotas – Junioresef@yahoo.com.br
²
Universidade Federal de Pelotas –flaper@terra.com.br
1. INTRODUÇÃO
A formação docente vem passando por transformações ao longo da história, atualmente calorosos debates surgem no âmbito acadêmico a cerca de uma nova proposta de ensino, a interdisciplinaridade. Contudo, existem poucos estudos e pesquisas a cerca do real significado do trabalho interdisciplinar, arriscando a dizer que a interdisciplinaridade é uma palavra com vários significados, várias interpretações empregadas a ela, logo tornando-se complicado a elaboração de um conceito sobre a mesma (ALVES et al, 2004;
LENOIR, 2006)
Apesar de o assunto ser debatido com mais veemência, atualmente, nos cursos de formação, a interdisciplinaridade já vem sido estudada desde aproximadamente, 1976, quando foi trazida para o Brasil por Hilton Japiassú, decorrentes do Congresso de Nice, na França, em 1969. E tema logo foi difundido e tendo como um dos seus grandes veiculadores, além de Japiassú, Ivani fazenda, que passa a dar um caráter pedagógico a interdisciplinaridade (ALVES et al, 2004).
Posteriormente, muitos estudos foram realizados sobre o tema, todavia alguns autores seguem diferentes vertentes e adotam diversos significados para a essa nova proposta, tais como, CARLOS; ZIMMERMANN (2005) dizem que ela está longe de ter um conceito consensual, em contrapartida, ALMEIDA et al
(2005) vai alegar que “a interdisciplinaridade consiste na prática da interação entre os componentes do currículo, é um processo que se desenvolve de acordo com as necessidades específicas de cada contexto”.
No entanto, surge a dúvida: Como a interdisciplinaridade é trabalhada em programa de governo, em planos de ensino e é base