Professor técnico e intelectual
As diferenças entre ser um professor técnico e ser um professor intelectual crítico:
O professor técnico é aquele professor executor de tarefas preestabelecidas por Secretarias da Educação, Diretorias de Ensino, Especialistas das Universidades entre outros.
Os professores técnicos são aqueles “moldados” sob a égide da racionalidade técnica resultante do controle cada vez mais burocrático de seu trabalho.
Segundo Zeichner, o fato de os professores serem concebidos como técnicos caracterizam-nos como aqueles que se limitam a cumprir o que “os outros” lhes ditam de fora da sala de aula; ou seja, a prática docente é determinada de cima para baixo.
Nessa perspectiva, o professor seria aquele que aplica “receituários” minuciosos que determinam “o que” e “como fazer” em sala de aula.
O professor técnico não é aquele preparado para as situações da prática docente, que estão ligadas ao imprevisto, à incerteza, aos dilemas e aos momentos de conflitos do cotidiano escolar.
O modelo do professor técnico na verdade revela a incapacidade para resolver a tratar o que é imprevisível em sala de aula, considerando que o processo de atuação docente não se restringe à aplicação de regras definidas para alcançar os resultados desejados.
O professor técnico tem a solução instrumental de problemas, os meios são aplicação de técnicas já fabricadas.
O professor intelectual crítico é o profissional capaz de exercer com autonomia sua docência.
Segundo Farago e Utsumi, os professores intelectuais críticos são profissionais que devem desempenhar um papel ativo na formação dos objetivos do seu trabalho, assim como dos meios para atingi-los, desse modo os professores devem assumir a responsabilidade ativa pelo levantamento de questões serias a cerca do que ensinam, como devem ensinar, e quais são as metadas mais amplas pelas quais estão lutando.
Em Giroux afirma que: