resenha do filme Meu nome é rádio
Para melhor compreensão do filme resolvi fazer uma associação da resenha de” Meu nome é Rádio” com o livro de Foucault” História da loucura através dos tempos”, percebendo-se que a mudança de paradigma em torno da saúde mental depende essencialmente da compreensão do outro, considerando suas peculiaridades, fraquezas e fortalezas, para somente então haver a aceitação das diferenças humanas. Essa evolução paradigmática encontra-se evidente em diversas cenas do filme “Meu nome é Rádio”. O ENREDO DO FILME “Meu nome é Rádio” aborda a questão do preconceito acerca das diferenças humanas, a partir da história do jovem “Rádio” (Cuba Gooding Jr.) que possui um tipo de transtorno psíquico não especificado no documentário. O filme, lançado no ano de 2003 pela Gravadora Sony Pictures e, baseado na história real de James Robert Kennedy, retrata a emergência em se discutir o tema do estigma e da exclusão em saúde mental, sendo esse o material escolhido pelo prof.: Marcelo,para a reflexão sobre o tema da exclusão.
SOCIEDADE E O ESTIGMA DA LOUCURA Vários momentos do filme permitiram observar as relações existentes entre Rádio e outros personagens que representavam a sociedade local, suscitando discussões em torno da convivência com o diferente. O motorista que quase atropela Rádio, a mãe que atravessa a rua quando vê o jovem se aproximar na mesma calçada em que levava a filha para a escola, um transeunte que se esconde em uma loja para não ter que cruzar com Rádio na rua, dentre outros, demonstravam situações reais nas quais ocorre medo e discriminação com o portador de transtorno mental,levando-nos a fazer a leitura dessas cenas de exclusão total, como um problema social. As pessoas tinham medo. O filme mostra cenas de discriminação onde as pessoas que se escondem na porta de uma loja ao ver Rádio passar por perto, por medo.