Resenha - Filme Meu nome é rádio

“Meu nome é rádio”

“Meu nome é Rádio”, produzido pelo diretor Michael Tollin, na década de 1970, é baseado em fatos reais e relata a vida de James Robert Kennedy, o Rádio. Um jovem negro, com deficiência mental, que é alcançado pelo treinador de um time de futebol, na escola Hanna High School, nos Estados Unidos, e tem sua vida transformada para sempre.
Rádio tinha duas grandes paixões: o rádio, que vivia com um próximo à orelha, motivo pelo qual originou o seu apelido, já que era de pouquíssimas palavras, e nem mesmo falava o seu nome; e a outra era o futebol. Ele passava seus dias perambulando pelas ruas empurrando com um carrinho de supermercados, recolhendo coisas que ia encontrando pelo caminho e lhe chamavam a atenção. Todos os dias, assistia aos treinos de futebol próximo as imediações da escola, o que despertou a atenção do treinador Harold Jones. Certo dia, após o treino, Jones flagra seus jogadores maltratando Rádio, e decide que iria ajudá-lo.
O treinador Jones enfrenta muitas adversidades para defender Rádio. Como, a diretora da escola que não queria ter problemas com os demais alunos, sob o argumento de que a convivência de Rádio com os demais poderia ser perigosa; os pais dos alunos, inclusive um deles patrocinador do time de futebol, que queria de qualquer forma tirar Rádio da escola; e ainda, um representante do Ministério Público, alegando que o jovem não poderia estar na escola, por não haver profissionais para tratar com ele. No entanto, o treinador manteve-se firme em seu posicionamento, e teve o apoio do amigo, também treinador da equipe de basquete na mesma escola. Ensina-o a ler, a escrever, a se comunicar, e ainda, a rotina dos treinos e ele se torna o monitor das turmas do 3º ano anunciando as merendas no microfone.
No natal Rádio ganha vários presentes, e no dia seguinte distribui todos de porta em porta aos seus vizinhos, e passa a ser admirado por todos na cidade, exceto pelo pai de um dos jogadores que pede a saída de Rádio