Resenha do filme: Meu nome é Rádio
Inspirado em fatos reais, o filme: “Meu nome é Rádio”, lançado em 2003 com o título original: Radio e sob a direção de Michael Tollin é um clássico exemplo de respeito, solidariedade e de valor à diversidade humana. Na obra, o treinador Harold Jones, após flagrar seus jogadores de futebol americano maltratando Rádio (jovem negro com deficiência mental e dificuldade de aprendizagem), resolve trazê-lo para acompanhar os treinos e a participar do dia a dia da escola T. L. Hanna High School.
Para auxiliar o jovem o treinador supera vários obstáculos. Bate de frente com a direção do colégio, ministério público, pai de aluno e até mesmo com os jovens de seu próprio time, que tentam, sem sucesso, afastar Rádio dos gramados. No entanto, Harold Jones não se deixa abalar e “adota” Rádio como seu ajudante oficial.
Como lição de vida e importância a mediação da aprendizagem, o filme apresenta uma série de momentos marcantes. Quando Jones tenta ensinar Rádio a escrever e ele consegue, no máximo, fazer um rabisco, Jones demonstra-se radiante e o aplaude, não exigindo do aluno algo mais do que ele consegue produzir. Da mesma forma, quando Rádio entrega a jogada anteriormente programada por ele, para o adversário, Jones não o critica, entendo que ele só cometerá esse deslize porque não sabia o que estava fazendo. Enfim, durante todo o filme, Jones, demonstra-se bastante preocupado e solicito aos anseios do aluno e continuamente manifesta atitude de apoio, amizade e companheirismo.
Quanto às atitudes de inclusão e de valorização ao ser humano, ao longo do filme é nítida a dificuldade que a comunidade escolar tem de integrar e socializar um indivíduo denominado “especial”. Postura como dos colegas de colégio que tentam se aproveitar da “inocência” de Rádio para prejudica-lo e das pessoas da comunidade que se mostram intolerantes e excludentes, pois não querem aceitar a presença de RÁDIO no colégio e sua participação ativa no dia a dia do