Resenha do filme: meu nome é rádio
O filme “Meu nome é Rádio” conta a história de um jovem negro com deficiência mental chamado James Robert Kennedy (interpretado por Cuba Gooding Jr), que vive numa pequena cidade da Carolina do Sul e passa parte do seu dia andando pelas ruas com um carrinho de supermercados cheio de objetos que encontra pelas ruas. Seu apelido é “Rádio” por estar sempre ouvindo um desses aparelhos.
Rádio tinha o hábito de passar perto de uma escola e ficar observando as aulas do treinador de futebol americano Sr. Jones (Ed Harris). Numa dessas visitas, a bola do jogo sai dos arredores da escola e é encontrada por Rádio que ao invés de devolvê-la, a guarda em seu carrinho cheio de quinquilharias. Com raiva dessa atitude, no dia seguinte, os alunos de Jones pegam Rádio e o trancam em um quarto escuro amarrando seus pés e mãos. Jones o encontra desesperado e nesse momento começa a relação de confiança entre o jovem e o professor.
O treinador faz uso de sua autoridade e pune os alunos que maltrataram Rádio com um treino de tirar o fôlego, além de convidar Rádio para ajudá-lo nos treinos. O professor sofre uma forte pressão da comunidade escolar por querer ajudar um jovem negro com deficiência mental. Alguns pais dos alunos ficam indignados por seus filhos estarem convivendo com uma pessoa diferente dos padrões por eles estabelecidos, no início a diretora da escola também se coloca contra a presença de Rádio, por entender que ele poderia colocar em risco a vida dos outros alunos além de duvidar se a escola realmente poderia ajudá-lo. A mãe de Rádio, a Sra. Maggie (Epatha Merkerson) também fica desconfiada da boa vontade do treinador Jones em ajudar seu filho.
Contra todos e contra tudo, o professor sente uma imensa necessidade de ajudar aquele garoto, que se encontra à margem da sociedade por ser incompreendido. Ele enfrenta a comunidade escolar, a diretora, o supervisor de ensino e sua própria família que sente ciúme do garoto. A relação dos