Produção e Uso da Vinhaça

Bioenergia – Uso e Produção da Vinhaça

Prof. Rafael Capaz
Aluno: Guilherme Pacifico – 22609 Rodrigo Sales – Lívia Fraga –

Itajubá
28/11/2013
Sumário

1. Introdução
O emprego da vinhaça como fertirrigação para a cana-de-açúcar, merece destaque no cenário nacional quase se trata da produção de efluentes na agroindústria brasileira, pois a vinhaça é um efluente rico em matéria orgânica e nutrientes provindos da produção de álcool das destilarias de cana-de-açúcar.
Atualmente o Brasil conta com 653.312 hectares de área fertirrigada correspondendo a 12,44% da área cultivada, sendo que pode-se atingir dentro de um uso racional da vinhaça cerca de 34,40% da área cultivada
Atualmente, em virtude de uma maior preocupação com o meio ambiente, resíduos como o bagaço da cana-de-açúcar e a vinhaça, têm sido aproveitados, respectivamente, para a geração de energia e como fertilizante, na agricultura. A disposição inadequada da vinhaça pode trazer danos para o solo, para os recursos hídricos e para a própria vegetação.
A preocupação quanto aos impactos do uso da vinhaça no ambiente é antiga. Existem relatos da grande mortandade de peixes quando se dispunha a vinhaça (antigamente o nome mais comum era vinhoto) diretamente nos rios, já nos anos 50. Pela natureza orgânica e pela ausência de contaminantes, metais ou outros compostos indesejáveis, surgiu a ideia de aplicar a vinhaça ao solo, mas o pH muito ácido da vinhaça, sugeria cautela. Mas, a preocupação quanto aos impactos do uso da vinhaça no ambiente e a contínua mortandade de peixes como consequência da disposição da vinhaça nos rios, gerou o Decreto-Lei nº 303, de 28 de fevereiro de 1967, que proibiu definitivamente a disposição da vinhaça nos rios, lagos e cursos de água.
Com o advento do Proálcool, e consequente expansão da indústria alcooleira do país, ocorreu um aumento significativo da produção de álcool, e também da geração de vinhaça, o que na safra de