Processos
Lauro Jorge Prado
O conceito de gerenciamento de processo não é novo, e há muito tempo vem sendo utilizado e transformando a forma de se administrar às empresas. Adam Smith com seu estudo na famosa fábrica de alfinete é um bom exemplo de análise de processo transformado-se em unanimidade de uma época, por estudiosos, por empresários e empreendedores. Gary Hamel e C. K. Prahalad no livro Competindo pelo Futuro mostram que os executivos devem sair das estafantes rotinas da reestruturação e da reengenharia, devem desenvolver a capacidade de previsão para moldar a sua evolução de forma proativa, devem definir uma intenção estratégica realmente ampla para mobilizar a organização nesta busca, devem descobrir maneiras de alavancar recursos e finalmente devem estender as fronteiras da imaginação corporativa e revitalizar o processo da criação de novos negócios. O que os dois autores disseram acima não acontece da noite para o dia numa organização, não basta querer mudar, tem que revisar e melhorar os processos, determinando quais são os que realmente agregam valor para organização do ponto de vista estratégico numa visão de longo prazo. Então como podemos afirmar hoje que um conceito tão antigo ainda pode ser considerado revolucionário? É baseado na evolução dos conceitos e estudos (TQM, reengenharia, etc) é que vemos tudo isto. Ao implantar esses conceitos houve saltos de qualidade, satisfação dos clientes, alavancagem dos negócios, vantagem frente aos concorrentes. Se verificarmos o que se tem feito ultimamente nas empresas em função de melhorar seus processos, vemos que há uma evolução sempre seguida de revolução na forma de administrar. Vamos então destacar aqui, quatro evoluções do Gerenciamento de Processos: 1. Total Quality Management 2. Business Process Reengineering 3. Process-Oriented Organization Design 4. Process-Base Competition A fase um e dois fazem parte de uma mesma linha de raciocínio que