Processo de conversão do conhecimento - Modelo SECI
A atualidade das empresas é que não existe o certo e o errado, estamos em meio a incerteza de tudo, o que conta é a inovação, tanto do produto ou serviço quanto da maneira de atuar por parte da empresa e do colaborador.
Levando em consideração este aspecto da visão, é preciso favorecer a criação de conhecimento novo na empresa, através das pessoas, que são a base inicial de todas as tecnologias. “Uma empresa que entende suas crenças e valores como conceitos integrantes do conhecimento, percebe que diferentes pessoas, com diferentes valores, geram conhecimento em função de seus valores.” (ABREU, 2002).
Muito se fala sobre a gestão do conhecimento como prática que busca reter os “saberes” e os “fazeres” que poderiam garantir vantagens competitivas ao negócio. Porém pouco se sabe sobre os resultados concretos no Brasil e dentre os conhecidos, percebe-se grande dificuldade de identificar os retornos tangíveis da Gestão do Conhecimento, muitas vezes porque se limitaram à implantação de tecnologias e a tecnologia não resulta na gestão em si. As tecnologias são, antes de tudo, apenas meios e, ao contrário das pessoas, nada criam.
Criar conhecimento novo na empresa significa quase que recriar a empresa. A cada conhecimento adquirido, colocado em prática, gera-se um processo novo, um novo conceito de produto, tudo isso adquirido quando o conhecimento tácito do indivíduo é transformado em conhecimento organizacional.
O conhecimento organizacional é aplicado quando a empresa dissemina o conhecimento de cada indivíduo no ambiente organizacional, sendo uma forma de fazer com que cada colaborador se aproprie do conhecimento novo gerado na empresa. É também uma forma de reter o conhecimento do indivíduo que se desliga da organização, isto é, dar continuidade ao crescimento contínuo da empresa através das vantagens trazidas com o uso das “W” de possíveis novos colaboradores, mas sem perder o conhecimento de colaboradores