Privatização aeroportos
CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
CIV411- AEROPORTOS
PROBLEMÁTICA DA PRIVATIZAÇÃO DOS AEROPORTOS BRASILEIROS
NOME: AMANDA NUNES MALAGOLI 65007
IZABELA COUTO CAMPELLO 64997
VIÇOSA – MG
DEZEMBRO DE 2012
INTRODUÇÃO
O polêmico termo privatização ainda tem gerado muito desconforto entre os partidos políticos de esquerda e direita. Um dos motivos foi o ocorrido na década de 90 durante o governo do Fernando Henrique Cardoso, quando foram privatizadas várias empresas – como a Usiminas, Vale do Rio Doce, Eletropaulo, Banespa, Embratel e Telebrás – por um preço muito menor do que valiam.
O dia 06 de fevereiro de 2012 ficou marcado pela celebração, feita pela oposição, decorrente das privatizações dos três principais aeroportos no governo Dilma.
Os leilões dos aeroportos de Guarulhos (SP), Viracopos/Campinas e Brasília(DF) foram substanciosos, gerando ágio médio de 347%. A quantia de R$ 24,5 bilhões superou em muito os R$ 5,482 bilhões do lance mínimo e guardadas as devidas proporções estava à disposição do governo desde 2003, quando o governo Lula optou por politizar a direção da Infraero, e, desde 2006, quando a demanda passou a emitir sinais inequívocos de crescimento forte.
Os que apoiaram as privatizações basearam-se no fato de ser uma concessão, o que seria diferente de privatizar; já os contrários, afirmam que este termo é apenas um eufemismo da privatização. A diferença entre privatização e concessão é a mesma que vender e alugar, mesmo dentro do prazo contratual para a exploração privada, os aeroportos permanecem como patrimônio público. Porém, sabemos que uma concessão pode se renovar indefinidamente a ponto de se confundir com uma grilagem tal como assumiu as concessões de radio-difusão à Globo. Por isso, é importante frisar que sua grande vantagem está mais nas condições específicas que vai desde a participação pública de 49% até o ágio de 673% e todas as vantagens