A privatização de aeroportos brasileiros e os jogos esportivos de 2014 e 2016
A privatização de aeroportos brasileiros e os jogos esportivos de 2014 e 2016
A ideia original da pesquisa sobre aeroportos brasileiros, por ser atual, está à mercê de acontecimentos. E na última terça-feira (26/04/11), após muita discussão sobre os aeroportos, após muitas autoridades (inclusive internacionais), se pronunciarem sobre o assunto, o anúncio de privatização de aeroportos foi feito. Quais as vantagens para o Brasil de que tal fato ocorra? Será que realmente a privatização viabilizará o tráfego de pessoas? E a estrutura aeroportuária, o que oferecerá aos brasileiros após os jogos? Com estas e outras perguntas, questões foram feitas sobre as vantagens de tal situação. Como as atenções estão voltadas para a infraestrutura brasileira, a agilidade passou a fazer parte das eternas discussões sobre os aeroportos brasileiros, que estão em pauta desde a década de 90. “Após o intenso processo de desregulação do setor, iniciado no início dos anos 1990, por meio de progressivas rodadas de liberalização, culminando com a criação da Agência Nacional de Aviação Civil – ANAC (Lei n. 11.182/2005), o mercado de aviação civil encontra-se hoje em nítido impasse, cujo efeito visível é o gargalo de infra-estrutura” (SILVA, 2010. p.50). No início de maio os aeroportos de Guarulhos, Brasília e Campinas terão seus editais lançados, para que a concessão ocorra. Entre o fim de junho e início de julho, será a vez dos aeroportos de Confins (Belo Horizonte), e Galeão, no Rio de Janeiro. A economia brasileira irá agradecer, pois hoje a capacidade aeroportuária está saturada nos principais aeroportos. A exemplo dos aeroportos americanos, do aeroporto peruano Jorge Chaves (que é considerado o melhor da América Latina), e do inglês Heathrow que se tornou o principal hub (eixo) doméstico e um dos principais da Europa, a expectativa é de que no Brasil a privatização alcance tal êxito.