Trabalho do 2º Bimestre - E.F.
Grandes eventos internacionais
Introdução:
Todo o país comemorou a escolha do Brasil como país sede da Copa de 2014. Ao todo, são doze as cidades que sediarão os jogos da Copa, dentre as quais se inclui o Rio de Janeiro, que pouco depois também foi escolhido para sediar os Jogos Olímpicos de 2016. Realizar esses megaeventos, no entanto, tem significados que vão muito além do esporte: ao longo da história, não só os Jogos Olímpicos e a Copa, mas também outros eventos esportivos internacionais foram se transformando em instrumentos de promoção econômica, impactando as cidades-sede, criando situações, no mínimo, controversas do ponto de vista do planejamento democrático, transparente e participativo.
Depois da Segunda Guerra Mundial e com o fim da Guerra Fria, a lógica comercial e corporativa passou a dominar a preparação das cidades para esses megaeventos, substituindo o confronto simbólico dos grandes blocos político-econômicos que os marcava desde os anos 1930. Mais recentemente, na abertura de políticas de empreendedorismo que marcaram as políticas urbanas na era da globalização neoliberal, os governos começaram a ver nos megaeventos esportivos internacionais uma oportunidade de colocar em prática processos de transformação urbana, como uma estratégia de atração de investimentos e reposicionamento das cidades através de sua renovação. Barcelona inaugura mais claramente essa estratégia ao realizar os Jogos Olímpicos de 1992, realizando o duplo projeto de modernizar sua infraestrutura e promover uma nova imagem pública, pós-industrial, da cidade.
Esse modelo de gestão urbana foi espalhado no mundo todo, tornando-se um novo exemplo. E foi exatamente, nessa experiência, que a gestão da cidade do Rio de Janeiro foi buscar inspiração. A realização de megaeventos está relacionada a um projeto que nasce a partir do Plano Estratégico da Cidade do Rio de Janeiro, elaborado por consultoria catalã, cujo objetivo central é “tornar o