Princípios republicanos com igualdade relativa
Atrás de cartas e artigos, Jefferson, exerceu influências sobre os lideres dos Estados que participaram da Convenção de Filadélfia. Depois da independência, ele foi para Paris, onde analisou as monarquias que ainda vigoravam na Europa e as Escolas Republicanas formadas. Quanto mais analisava, mas se tornava opositor da monarquia e adepto do sistema republicano, chegando, inclusive a afirmar:
“Dificilmente haverá algum mal nesses países que não esteja ligado ao seu rei com fonte, nem um bem que não seja derivado das pequenas fibras de republicanismo existentes entre eles”.
A República surge, então, em contraposição a Monarquia, mas não como sinônimo de democracia. Para muitos participantes da convenção, “Democracia” era sinônimo de anarquia, isso vinha do fato de, apesar de serem grandes agricultores e possuírem poder econômico, muitos deles não eram tão estudados e havia uma confusão com o prefixo “Demo” ao significado “Ralé” e não “Povo”.
Além, disso, os adeptos do republicanismo, afirmavam a necessidade de entregar o governo republicano a uma casta privilegiada, identificada por seu poder econômico. Desse modo, Republica não era sinônimo de democracia, podendo ser considerada uma expressão de igualdade, mas somente entre indivíduos a partir de certa categoria social.
Com relação a isso, o Madison explica que Rousseau afirmava que a verdadeira democracia jamais existiria, uma vez que “Não se pode imaginar que o povo fique constantemente reunido para consagrar seu tempo aos negócios públicos...”, ou seja, para uma verdadeira democracia existir, o povo deve exercer pessoalmente o governo e isso só é possível quando se há uma pequena extensão territorial. Já a República, o povo se reúne e administra através