principio de competencia
A administração participativa é, conceitualmente, uma prática administrativa que pressupõe o atendimento de necessidades individuais (tais como participação, sentimento de ligação ao grupo, poder de decisão), como base e mola propulsora do atingimento de necessidades organizacionais, como melhoria do clima organizacional, aumento da eficácia dos processos e lucros.
A convergência dos interesses do capital e trabalho tem demonstrado, historicamente, levar a um resultado global mais satisfatório nas organizações.
A definição de administração participativa é muito ampla para ser utilizada como parâmetro comparativo rígido por organizações distintas. A administração participativa é, portanto, muito mais filosofia gerencial do que uma técnica administrativa.
A administração participativa pode ser considerada como mais uma alternativa na busca por instrumentos de alcance da vantagem competitiva.
Aplicada em conjunto com outras medidas administrativas, a administração participativa na empresa exportadora levou-a a se tornar um destaque em seu setor de atuação em termos econômico-financeiros.
2. História da Administração Participativa
Uma das ideias mais antigas da administração, a Administração Participativa, nasceu na Grécia Antiga, junto com a invenção da democracia. Este tipo de gestão continua a ser uma ideia moderna, que integra as práticas mais avançadas e é considerada um dos novos paradigmas da administração.
Após o grande impacto da revolução japonesa, na década de 80, que disseminou para o mundo o advento das técnicas orientais de administrar a produção como o Kaizen, o Kanban, o Housekeeping, o Just in time (JIT) etc, que deram início à Era da Qualidade, surgiu um novo estilo de administrar as empresas, conhecido como Administração Participativa (AP).
Essa técnica surgiu nos Estados Unidos, depois de notarem que a economia dos países orientais principalmente como o Japão, Coreia e Cingapura, tinham um avanço