Previdência social e dívida interna
Existem diversos estudos sobre a problemática da previdência social brasileira. Alguns tentam medir quanto os participantes deveriam contribuir para que as contas do sistema se equilibrassem.
Fatores:
O Envelhecimento da população
É desnecessário dizer que quanto mais a população envelhece, mais a previdência gastará com benefícios. Sabe-se que esta forte tendência vem ocorrendo e, com certeza irá se perpetuar dados os avanços e descobertas na medicina e saúde de forma geral. A sustentabilidade do sistema de previdência social brasileiro de repartição depende de uma estrutura com uma alta taxa de contribuintes com relação aos aposentados. À medida que o crescimento populacional diminui e a expectativa de vida aumenta, a relação contribuintes/beneficiários diminui e o sistema entra em déficit crescente. Em 1960, para cada beneficiário da previdência existiam 7,89 contribuindo. Em 2005, para cada beneficiário existem apenas 1,88 contribuintes.
O País tem hoje 1,5 trabalhador para cada aposentado. A relação ideal é de quatro ativos para um inativo. Como essa proporção ficou em 1990, o Brasil está 20 anos atrasado para reverter a situação de colapso em que se encontra.
Em 2009, do 191 milhões e habitantes, 6,7% eram pessoas com 65 anos ou mais. Em 2030, teremos 216 milhões de cidadãos e a proporção de pessoas de 65 anos ou mais atingirá 13,3%.
Participação dos Trabalhadores com Carteira Assinada na População Ocupada (média anual)
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Outro fator que onera o Sistema Público de Previdência é o aumento da economia informal já que trabalhadores informais geralmente não contribuem para o sistema, mas terão acesso ao benefício mínimo garantido a todo cidadão. A informalidade é fruto do desemprego e dos movimentos de terceirização que faz com que o empregado rompa as relações trabalhistas com sua empresa embora, às vezes, continue trabalhando para ela.
A expansão econômica observada no Brasil nos