Preparação de aspirina
ESCOLA DE QUÍMICA
Relatório apresentado como requisito parcial para a aprovação na disciplina Química orgânica experimental II, no curso de engenharia química, na Universidade Federal do Rio de Janeiro, ministrado pela professora Claudia Rezende.
PREPARAÇÃO DE ÁCIDO ACETILSALICÍLICO
RIO DE JANEIRO
2013
INTRODUÇÃO
Este trabalho visa relatar as práticas realizadas no laboratório, fornecendo uma visão prática dos conceitos relacionados à preparação do ácido acetilsalicílico, bem como fornecer uma breve introdução teórica e histórica sobre esta substância.
O ácido acetilsalicílico está presente no cotidiano de todos nós, embora conhecido como o nome de sua patente pela Bayer: Aspirina. O Nome aspirina deriva de A de “acetil” e “Spirina” de “Spiric acid” (outro nome do ácido salicílico, em inglês). Embora seja uma substância sintética, sua síntese foi baseada na estrutura química de uma substância natural isolada do Salgueiro branco, Salix alba.
O salgueiro branco já era conhecido por suas propriedades medicinais desde o século V a.c., porém o isolamento da salicina foi realizado pela primeira vez em 1829, pelo farmacêutico francês H. Leroux. Em 1838, o químico italiano Rafaelle Piria obteve o ácido livre, ácido salicílico, demonstrando que a salicina era um glicosídeo.
O ácido salicílico, no entanto, causava grande irritação estomacal, fazendo com que a pesquisa por métodos de melhorar seu desempenho ou diminuir seus efeitos colaterais continuasse. Sendo assim, em 1897, Felix Hoffman sintetiza o ácido acetilsalicílico, ainda utilizado até os dias de hoje, ocupando a terceira posição no ranking dos analgésicos mais consumidos no mundo. Em 2002, estudos também comprovaram sua eficiência no combate ao câncer, ataques cardíacos e artrite, e que ainda pode evitar o mal de Alzheimer.
A aspirina é utilizada diariamente por cerca de 200 milhões de pessoas no