ESCOLA E DIVERSIDADE CULTURAL
1 INTRODUÇÃO
Contribuir para a formação de cidadãos críticos conscientes e atuantes é o grande desafio da escola hoje. Uma tarefa muito complexa exigindo da escola um movimento que ultrapasse temas, conteúdos e programas. Percebemos o verdadeiro sentido da palavra cidadania nessa realização, e a partir dai surge à necessidade de refletir sobre o que é cultura e como a escola tem trabalhado a diversidade cultural para este desafio, diz Trindade (2000 pág. 17)
“A questão que se coloca é a importância de se entender a relação cultura e educação. De um lado está a educação e do outro a idéia de cultura como lugar, a fonte de que se nutre o processo educacional para formar pessoas, para formar consciência”. O termo dificuldade cultural é um tema atual e relevante a partir do momento em que a “escola” desenvolve um ensino que procura atender a diversidade cultural de sua clientela
Por esta razão, a escola necessita estimular as diferenças e dar significados para oportunizar e produzir saberes em diferentes níveis de aprendizagens, e que as diferenças fazem parte de um processo social e cultural e que não são para explicar que homens e mulheres sejam negros ou brancos, traz diferenças entre si, é necessário entender que ao longo do processo histórico, as diferenças foram produzidas e usadas socialmente como critérios de distribuição, escolha, inclusão e exclusão.
É fundamental compreender que no processo de aprendizagem é necessária a compreensão do “diferente” em suas complexidades de formas de relações humanas e suas afirmações, sabendo que, a diversidade cultural está presente diariamente no contexto escolar, nossa música, nossa dança, nossa culinária, nossa língua e entre inúmeras atividades do nosso dia-a-dia.
Não perdendo de vista o aspecto fundamental, ou seja, a noção de que o conhecimento não