ESCOLA E DIVERSIDADE CULTURAL
O Estado e a educação, em relação a conteúdo e qualidade, decorrem de lutas travadas ao longo do tempo, entre indivíduos, grupos e classes sociais. A sociedade, o Estado e a educação são dinâmicos e configuram-se de forma diferente em cada contexto histórico.
A história da educação brasileira nos mostra que a escola sempre privilegiou a cultura do homem branco, tendo hoje, dificuldades para ensinar na diversidade. Ensinar na diversidade é ensinar para todos, sem exceções. A diversidade deve ser educada igualmente e a escola deve oferecer oportunidades de aprendizagem a todos, sem distinção, contando com estratégias para acolher a todos.
Através do texto busca-se a reflexão sobre os desafios e caminhos que a escola, professores, Estado e sociedade devem adotar para proporcionar uma educação inclusiva, respeitando e acolhendo a diversidade cultural de forma igualitária.
2 Desenvolvimento Textual
As transformações ocorridas, a partir do século XVI, culminaram no surgimento de uma sociedade capitalista. Tais transformações provocaram na época, movimentos de conquistas protagonizados por nações capitalistas europeias sobre os povos nativos dos demais continentes, resultando em relações de dominação intercultural e subjugação de culturas não ocidentais. Nesse período de transformações surge a sociologia que analisa as relações que os homens estabelecem em sociedade. Pesquisadores procuravam entender essas relações através de teorias. Durkhéin, afirmava que o capitalismo trouxe desordem à sociedade e os problemas estariam ligados a moralidade dos indivíduos. Marx, acreditava que a sociedade capitalista é dividida em duas classes sociais, burguesia e proletariado, e problema da sociedade está diretamente ligado à economia. A burguesia, possui o poder político e econômico estabelecendo o princípio ideológico de cultura. Esse conjunto de ideias é carregado de princípios econômicos e sociais que marcaram o princípio da desigualdade. Weber dizia que a