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Quando nos referimos ao sentido da solidariedade estamos nos referindo à necessidade de construirmos uma “cultura solidária” entre as pessoas, não com base no simples altruísmo ou “espírito de ajuda ao próximo”, mas com significado de resistência conjunta diante de adversidades comuns e de criação de instrumentos coletivos para intervenção na realidade e superação de problemas de maneira organizada. É esse o sentido da solidariedade: a consciência de grupo diante de problemas comuns e a organização coletiva para construir soluções.
As cooperativas podem ser organizadas nos mais diferentes setores da economia, no campo e na cidade. Enquanto na primeira metade do século XX a maioria das cooperativas estavam ligadas à agricultura, no atual período as cooperativas urbanas é que estão em maior expansão. Isso pode ser explicado pela crise e descrédito por que passam as cooperativas rurais, o êxodo rural e a maior emergência de problemas sociais nas cidades. Podemos afirmar que em torno de qualquer problema econômico ou social é possível constituir uma cooperativa. Assim, pela diversidade de possibilidades de atuação, as cooperativas se apresentam como alternativa para a resolução de problemas decorrentes do desemprego. Como instrumentos de geração de emprego e renda, as cooperativas podem atuar desde os processos de produção, industrialização, comercialização,