PRATICA PEDAGÓGICA

01ª - OE01 - 607256 - PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
ORIENTAÇÕES:
A IDENTIDADE E A ATUAÇÃO DO EDUCADOR GESTOR NA ESCOLA BÁSICA
Pretendemos, ao propor esta PRÁTICA PEDAGÓGICA, promover reflexões acerca do papel do coordenador pedagógico e sua atuação na escola básica. Antes de partirmos para a parte prática, conversaremos um pouco mais a respeito das "Novas Diretrizes Curriculares Nacionais", bem como sobre o papel do pedagogo frente às mudanças instituídas por essa legislação.
Para que nosso estudo seja mais completo, faz-se necessária uma retomada aos estudos das políticas e legislações da formação do profissional da educação exercidas até os dias atuais.
Na formação de professores, perante a Lei 5692/71, o docente é considerado diferente do pedagogo. Essa diferença baseia-se nas atribuições, tarefas, hierarquias e também no poder.
Nessa perspectiva, o professor é aquele que executa a aula estabelecida e monitorada pelo especialista. Em contrapartida, o especialista aponta as diretrizes que o professor deve seguir e, posteriormente, o avalia.
Nessa proposta, é possível perceber bem clara a divisão de trabalho, quem cuida de quê, e quem faz o quê. O aluno é visto em partes, por equipes diferentes e responsabilidades setorizadas. O papel de ensinar cabe ao professor, o papel de cuidar do emocional do aluno é exercido pelo orientador educacional, enquanto que as questões administrativas são executadas pelo diretor e, por fim, cabe ao supervisor o papel de controlar e gerenciar o aspecto pedagógico no sistema educacional.
Nesse sentido, fica perceptível a distinção dos papéis e funções. Consequentemente, a formação desses profissionais também seguia uma proposta distinta. Isso aconteceu durante 25 anos, sob a vigência da lei 5692/71 até o ano de 1996. A partir de então, a legislação deixa bem claro que os cursos de pedagogia não poderão ofertar habilitações isoladas.
Podemos concluir, portanto, que , conforme a LDB descrita anteriormente, ser pedagogo é diferente de