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Nos coloides, as partículas dispersas, que chamamos de partículas coloidais, apresentam uma característica muito particular: são bem maiores do que moléculas individuais, porém, bem menores do que as moléculas que conseguimos ver aolho nu. O tamanho dessas partículas permite que elas reflitam e dispersem a luz, num processo conhecido como efeito Tyndall.
Também devido ao tamanho de suas partículas, os coloides podem ultrapassar um filtro, porém não o fazem com membrana semipermeável. Por causa da constante colisão com as moléculas do dispersante, as partículas coloidais se movimentam de forma constante, rápida e em ziguezague, tipo de movimento que recebe o nome de browniano.
Tipos de coloides
Classificação de coloides
Conforme a natureza das partículas coloidais e dos dispersantes, podemos classificar os coloides em:
Aerossol – coloides formados por um líquido ou um sólido disperso num gás. A neblina, gotículas de água dispersas no ar, é um exemplo de aerossol.
Emulsão – dispersão de um líquido em um sólido ou outro líquido. O leite, o queijo, a manteiga e a maionese são alguns exemplos comuns de emulsão.
Existem casos em que os sistemas desse tipo precisam conter alguma substância que evite a separação do disperso e do dispersante da emulsão, chamadas de agentes emulsificante. No leite, por exemplo, o agente emulsificante é a caseína, uma proteína que mantém a água e a gordura unidas no sistema.
Espuma – dispersão de um gás em um sólido ou um líquido. Como exemplo de espuma podemos citar o chantilly, coloide no qual