POP ART E OP ART
A expressão “op-art” procede do inglês (optical art) e significa “arte óptica”. A Op Art surgiu e se desenvolveu simultaneamente nos Estados Unidos e na Europa, em meados da década de sessenta. O termo foi empregado pela primeira vez na revista Times no ano de 1965 e designa uma derivação do expressionismo abstrato. Este movimento sugere mais visualização e menos expressão. O seu pioneiro foi Victor Vasarely (1908), criador da plástica do movimento. A arte é excessivamente cerebral e sistemática, mais próxima das ciências do que das humanidades.
A primeira exposição de Op Art foi organizada em 1965, "The Responsive Eye" (O Olho que Responde), no Museu de Arte Moderna de Nova York. Entre os principais artistas da Op Art, estão Victor Varasely, Richard Anusziewicz, Bridget Riley, Ad Reinhardt, Kenneth Noland e Larry Poons. A mostra, entretanto, não teve muito sucesso.
A Op Art esteve, durante um bom tempo, renegada aos meios considerados alternativos nos EUA e Europa. Tempos após à exposição a Op Art,quase caiu no esquecimento. Em parte, esse distanciamento surgiu devido à concorrência com a Pop Art, que tomava conta de praticamente todo o cenário artístico mundial.
Pop Art é o movimento das artes plásticas que usava figuras e ícones populares como temas de suas pinturas. Surgiu em meados da década de 1950, no Reino Unido. Recebeu influências de artistas ligados ao dadaísmo e ao surrealismo.
Um dos objetivos da pop art é criticar o modo de produção do capitalismo. Assim produzia com signos estéticos de cores inusitadas massificados da publicidade e do consumo, usando materiais como gesso, tinta acrílica, poliéster, látex, produtos com cores intensas, fluorescentes, brilhantes e vibrantes, reproduzindo objetos do cotidiano em tamanho consideravelmente grande. A base das criações compõe: a linguagem da publicidade e da televisão, os quadrinhos, as embalagens industrializadas, a fotografia, os ídolos populares, os produtos descartáveis