Arquitetura Efemera
Não se pode dizer quando surge a arquitetura efêmera, qual o contexto de sua origem e precursores como dizemos da arquitetura modernista, pós-moderna e outras correntes. Ao que tudo indica a arquitetura efêmera está presente em todo o desenvolvimento da humanidade, desde as tendas dos nômades, as ocas indígenas e os iglus até as atuais estruturas tensionadas e pavilhões de grandes exposições.
O grande atrativo deste tipo de arquitetura no entanto não está em sua origem, mas em suas características e propriedades, ou como já dizia minha avó, está em sua receitinha:
É uma arquitetura de montagem rápida, se comparada à arquitetura convencional, mas que com as novas tecnologias pode ter o mesmo conforto e aplicação;
Existe em um tempo determinado no espaço em que está inserida; logo, a obra morre assim que perde sua significância, não deixando para trás construções ocas e vazias sem a mesma significância que um dia tiveram.
A obra existe separadamente da paisagem; ao ser inserida no local escolhido não altera características naturais marcantes da área.
Pode ser efêmera portátil, capaz de ser carregada para onde quiser ou, pode ser efêmera e não portátil.
Se portanto aplicarmos tais características as possibilidades de atuação da arquitetura, partimos das construções de caráter habitacional para chegar na cenografia, na arquitetura comercial, na promoção de eventos e no marketing comercial, sendo assim, surge a necessidade de dividir esse texto de modo a explicar bem esse pouquinho de tudo na arquitetura efêmera.
A parte 1 tratará de construções de caráter habitacional e comercial desenvolvidas à partir destas habitações; a parte 2 tratará das estruturas efêmeras, pneumáticas e dos pavilhões de exposições, na parte 3 chegaremos nos stands e cenários construídos para impressionar o olhar humano.
Ao longo da evolução humana, a necessidade de unir-se em grupo para enfrentar desafios e tentar perpetuar a espécie fez com que