Política urbanizadora - Brasil Colônia
Durante o período do governo dos Filipes, os franceses eram vistos como inimigos sérios e onipresentes. Preocupados em perder o território do Norte e Nortedeste, os Filipes traçaram planos de obediência de uma política deliberada de ocupação promovendo povoamento, penetração e fundação de cidades na região, vencendo assim os franceses. Com isso, é possível perceber que os portugueses não demonstravam real interesse em ocupar tais regiões.
Com o fim da União Ibérica, Portugal volta a ter controle sobre a colônia e instala uma política urbanizadora no Brasil que serviu como um controle sobre o território. Na verdade, ela decorreu de uma rede, de diversos interesses desde territoriais até econômicos, que tem como objetivo último à dominação por parte da metrópole. Nesse sentido, a coroa portuguesa procurava deixar aos donatários as principais tarefas de urbanização. Tanto que das 37 povoações entre vilas e cidades, fundadas entre 1532 e 1650, apenas cerca de 7 seriam por conta da Coroa, cabendo as demais aos donatários e seus colonos. Em termos de localização, as cidades eram criadas em pontos especiais. Funcionavam como centros regionais e por meio delas revelam-se as tendências centralizadoras da política portuguesa iniciada em 1549, com a fundação da cidade de Salvador e teve continuidade com a construção do Rio de Janeiro e no século XVII, de São Luís a Belém. Desse modo, essa política urbanizadora exigiria ampliação de quadros técnicos. Sendo assim, a metrópole teve que formar profissionais para esse fim. Segundo o