Evolução urbana do brasil 1500/1720
Autor: Nestor Goulart Reis
A política urbanizadora é utilizada para controlar as mudanças ocorridas no processo de urbanização.
No contexto do Brasil colônia, por volta do século XVI, Portugal deixava essa responsabilidade nas mãos dos colonos e donatários, pois a metrópole estava ocupada com os negócios mercantis nas Índias. E ainda deixava as mãos desses as capitanias, forma rápida e prática da ocupação de terra que visava a colonização e urbanização.
Os donatários também eram responsáveis pela fundação de vilas, de acordo com as cartas de doação. A presença das vilas criadas por eles era tão grande que 30 vilas de 37, foram fundadas por eles. O restante foi fundada pela Coroa.
Nas capitanias da Coroa, o objetivo era exclusivamente urbanizar. Era onde se situavam as cidades reais, onde seus habitantes eram subordinados do Governo Geral. As cidades ficavam bem localizadas e eram centros regionais.
Ameaçando perder parte de suas terras, os portugueses fundaram a primeira cidade na colônia, Salvador, em 1549. Posteriormente o Rio de Janeiro, São Luís e Belém. O fornecimento de engenheiros militares e arquitetos foi muito importante para a criação de centros urbanos muito bem projetados de acordo com as especificações da metrópole. O mestre de obras e arquiteto Luiz Dias e o engenheiro Francisco Frias de Mesquita foram grandes destaques na contrução dessas cidades.
Com o tempo, o Brasil ganhou grande importância para metrópole, ganhando destaque em ralação as outras colonias portuguesas. No inicio do século XVII o número de engenheiros no Brasil já era maior que na Índia. Nossos dados se igualam ou até superam os da África. No fim do século e no começo do século XVIII se inciam aulas militares e, com isso o registro de engenheiros cresce ainda mais. Nos anos que antecederam a independência o crescimento foi ainda maior.
Com a chegada dos holandeses no Brasil, vieram também muitos mestres de obras que