Arquitetura barroca no brasil
A política urbanizadora tem a função de controlar a urbanização de um determinado local, no Brasil, era sempre por meio da política colonizadora, entre os anos de 1532 e 1650 a coroa portuguesa deixava aos donatários das capitanias as principais responsabilidade, entregando-lhes o poder de criar vilas. Com a fundação de Salvador, a metrópole cria cidades como forma de controle regional, já na segunda metade do século XVII os governadores gerais recebiam ordens para criação de vilas e o Brasil passa a ter uma política urbanizadora mais centralizada, assim, a administração portuguesa conta com o apoio técnico de mestres construtores, arquitetos e engenheiros militares. Havia, portanto, duas formas de urbanização: uma simples para as vilas da capitania, e outra com padrões estéticos e técnicos mais elaborados para as cidades da coroa. A política urbanizadora deve ser entendida por aqui como um esforço para controlar as transformações que ocorrem em um processo de urbanização, seu objetivo é demonstrar que tem como decorrência direta uma rede ou sistema urbano e que ambas determinam os papéis que os centro urbanos vão desempenhar no sistema. A política portuguesa para o Brasil, em meados do século XVI, procurava utilizar ao máximo os recursos de particulares – colonos e donatários – visando alcançar não apenas sua ocupação mas também a urbanização, como a solução mais eficaz de colonização e de domínio. Essa política iniciada com a fundação de Salvador em 1549 , teve continuidade com a construção do Rio de Janeiro e, no século XVII, de São Luis e Belém. A Metrópole fornece ao governo central arquitetos e engenheiros militares para as obras de maior importância para a coroa, provavelmente em 1603 chega ao Brasil Francisco Frias Mesquita, como engenheiro-mor, com uma folha de serviços mais brilhantes. Durante esse século é possível observar através do nosso gráfico a importância