Política Regional Africana
Larissa Menezes Ramos
11/0015037
Monique Thiene Schneider
11/0155076
Política Regional Africana
Trabalho Final
Brasília
2014
O continente africano antes da colonização europeia já havia tido contato com outras culturas. Entre elas se destaca a cultura árabe, que contribuiu principalmente para a formação islâmica de algumas regiões africanas. No que diz respeito aos europeus, os portugueses, na posição de “primeiros” navegadores, montaram entrepostos no território africano, para facilitar a comercialização escravocrata que era utilizada como mão-de-obra nas suas colônias americanas. A diáspora negra foi uma consequência do contato com outras culturas. A União Africana definiu a diáspora como “pessoas de origem africana vivendo fora do continente, independentemente da sua cidadania e nacionalidade e que estão dispostos a contribuir para o desenvolvimento do continente e a construção da União Africana”. Embora os impérios e comunidades africanos já tivessem contato com a escravidão, “a escravidão esteve presente na África como um todo, fazendo-se necessário observar as especificidades históricas próprias dos complexos sociais e políticos e das formas de poder das diversas sociedades africanas” (HERNANDEZ, p. 37) foi com a chegada do europeu que esses africanos, em sua maioria negra, foram forçados a abandonar suas famílias e culturas, para serem forçosamente imigrados para outras colônias que necessitassem de mão-de-obra escrava no mundo.
Esse fenômeno sociocultural não se limitou aos séculos XVI e XVII, a diáspora, a movimentação humana africana ocorre até os dias atuais, pelos mais variados motivos. Com a chegada massiva dos europeus no final do século XIX, após a Conferência de Berlim e a divisão do continente de acordo com interesses das potências coloniais (Inglaterra, França, Alemanha, Itália, Bélgica e Portugal). A conferência resultou em uma divisão artificial, institui fronteiras que não respeitavam a história