Integração Continental em África
Instituto Superior de Ciências e Tecnologia de Moçambique
Disciplina de Comércio Internacional e Integração Regional
INTEGRAÇÃO CONTINENTAL - ÁFRICA
Trabalho realizado por:
Tonisha Bimobhay
Nº 2012303
Maputo, 09 de Junho de 2014
Índice
1 Introdução
Desde os tempos em que o comércio começou a dominar o mundo surgiu uma necessidade de obter mais lucratividade, e o homem chegou à conclusão de que para conseguir certas facilidades seria teria que se unir a outros países. Neste sentido surgiu a Integração Continental, e sobre este tema irá se debruçar este breve resumo. Focaremos mais especificamente na Integração Continental em África, no que respeita ao seu surgimento e desenvolvimento até aos dias de hoje, bem como a sua integração económica regional.
2 Teorias da Integração Regional
O termo integração económica começou a ganhar precisão depois de 1950 significando o processo voluntário de crescente interdependência de economias separadas.
O primeiro contributo para a análise sistemática da integração económica internacional é atribuído a Jacob Viner com o seu trabalho de 1950 sobre as uniões aduaneiras. Antes do trabalho de Viner, as análises económicas da integração baseavam-se na teoria das vantagens comparativas, que dizia que os acordos regionais eram benéficos tanto para países membros como para países não membros e que tais acordos produziam muitas das consequências da liberalização global do comércio.
Citando Tinbergen (1965), diversos autores distinguem entre integração positiva ou activa e integração negativa ou passiva.
Integração negativa ou passiva - é utilizado para designar aqueles aspectos da integração que envolvem a remoção das discriminações e das restrições à circulação, tal como sucede no processo de liberalização do comércio.
Integração positiva ou activa - está ligada à modificação dos instrumentos e das instituições e à criação de outros, com a finalidade de permitir que o mercado funcione com