Integração regional
Após a década negra de 1980, em que continuaram a existir extremas desigualdades sociais e em que os regimes totalitários já se encontravam solidificados, mesmo a nível internacional, surgiram os primeiros pedidos de intervenção do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial (BM), situação que não permitia consensos trans-fronteiriços ou mesmo no seio da OUA. No início da década seguinte (1990), poder-se-á talvez dizer que iria renascer a ideia de uma só África.
Ao ratificar o Tratado de Abuja, cinquenta e um Estados[1] comprometeram-se a respeitar, entre outros, o seu artigo 6º, - resumo do caminho a tomar para atingir os quatro níveis de associação económica pretendidos: zona de comércio livre, união aduaneira, mercado comum e união económica[2] -, tendo-o tornado um novo ponto de partida para África. Não obstante ter existido, nomeadamente nas últimas duas décadas, severas mudanças no mapa político-económico de África, facto que por diversas vezes entrou em rota de colisão com os objectivos propostos no Tratado, os líderes Africanos têm demonstrado notável