Politicas públicas para o EJA
Para o desenvolvimento deste trabalho a parte que passo a descrever agora tem como tema central a educação de jovens e adultos e foi elaborada com base no parecer CNE/CEB n° 11/2000 destacando alguns pontos que julgo necessário a tarefa do presente.
O objetivo aqui foi focar mais em conceitos, características, funções, noções referentes à EJA. Ou seja, algo que esteja associado mais a configuração deste setor educacional. Sendo assim o documento selecionado teve um peso maior na minha escolha pelo fato de ser a expressão institucionalizada da temática que estou abordando.
Pela análise do Parecer pode-se dizer que a EJA é uma modalidade de educação básica, ao lado de outras como a Educação Profissional e a Educação Especial.
Sua principal função é denominada de reparadora no sentido de proporcionar oportunidade aos jovens e adultos que não tiveram acesso aos estudos na idade própria ou que por variados motivos não conseguiram permanecer na escola no tempo compatível idade/série.
Ao lado desta há também a função equalizadora que visa ao equilíbrio no que diz respeito ao acesso das pessoas aos bens sociais, entre eles a educação.
E por ultimo a EJA possui a função qualificadora com o foco na atualização constante, convergindo desse modo com a formação permanente tão em voga nas políticas educacionais dos tempos atuais.
Sendo modalidade a EJA esta associada aos níveis fundamental e médio da educação básica, mas dispõe de uma especificidade própria que se observa no perfil de público-alvo, nas metodologias apropriadas e na formação do corpo docente com foco diferenciado.
Para discorrer sobre o perfil do corpo discente desta modalidade valho-me de trecho do próprio Parecer conforme transcrito a seguir:
(...) os alunos da EJA são diferentes dos alunos presentes nos anos adequados à faixa etária. São jovens e adultos, muitos deles trabalhadores, maduros, com larga experiência profissional ou com expectativa de (re) inserção no