Politica da Internet II: liberdade e privacidade no ciberespaço
O autor aborda neste “Capitulo 6: Politica da Internet II: liberdade e privacidade no ciberespaço” a evolução da segurança, liberdade e privacidade bem como dos desafios que surgiram para governos e empresas na evolução da Internet. Se pensarmos na vastidão da Internet e em todo o seu conceito de liberdade de expressão sem barreiras, como nos diz Castells, conseguimos perceber a necessidade de se criarem novos conceitos de direitos e propriedade intelectual, bem como encontrar alternativas de controlo aos cidadãos.
Os governos e empresas conseguiram algumas pequenas formas de vigilância. Uma das formas encontradas para este controlo e vigilância permitiu que todas as comunicações e documentos possam ter uma identificação digital que permite uma associação a um computador especifico, assim como todas as identidades online possam ser associadas a uma pessoa real e tudo isto acontece através de passwords, cookies e processos de autenticação. Lessig mostra-nos no entanto a dualidade da encriptação, que por um lado protege a privacidade da mensagem mas não a do mensageiro. Serviços como a Double Click e Real Jukebox começaram a identificar gostos ou interesses para criarem perfis dos seus clientes, para aumentar as vendas personalizando publicidade de acordo com o utilizador. Hoje em dia podemos dar também como exemplos de perfis personalizados a Google, que é dos maiores agregadores de serviços disponíveis para o utilizador, a um simples site de noticias que através do nosso perfil da Google ou Facebook, filtra as noticias de acordo com os nossos interesses. Já com os governos criou-se uma relação de não se permitir uma aproximação por parte do cidadão, não havendo confiança de ambas as