Tecnologia e Sociedade
Tecnologia e Sociedade
A política da internet II: privacidade e liberdade no ciberespaço
A internet foi criada para ser um meio de liberdade, mas novos tempos e novas necessidades da sociedade mudaram isso. Como o governo não controlava os fluxos de comunicação; a liberdade de expressão se difundiam pelo planeta, sem depender da mídia; a privacidade era protegida pelo anonimato e dificuldade de investigação das mensagens. O paradigma de liberdade tinha bases tanto tecnológicas, quanto institucionais. Por ter se desenvolvido nos EUA, sob a égide da liberdade, a internet adquiriu características livres. O processo de vigilância era trabalhoso (economicamente) e não detinha a comunicação na internet, só a penalizava. A única maneira de controlar a internet era não estar nela e isso prejudicava a economia do país. O governo dos EUA tentou de várias formas regulamentar a rede, mas todas foram barradas pelos tribunais americanos, que alegavam que essas tentativas agrediam a Primeira emenda da Constituição que era o direito à livre expressão. Porém, há uma nova forma de restrição que são os registros que existem pelos caminhos onde as pessoas navegam. Existem novas tecnologias e programas que permitem essa quebra de privacidade apoiada pelos governos, a fim de recuperar parte do poder. Existe uma luta entre cidadão, governos e empresas pela liberdade dentro da rede. Daí, surgem novas tecnologias de liberdade em oposição às tecnologias de controle.
Tecnologias de Controle As tecnologias de controle, surgidas dos interesses entrelaçados do governo e comércio, fundam-se em dois pressupostos: o conhecimento dos códigos de rede e a capacidade de definir um espaço específico de comunicação suscetível de controle. As tecnologias de identificação incluem o uso de senhas, cookies e procedimentos de autenticação; as tecnologias de vigilância interceptam mensagens e instalam marcadores que monitoram o computador