Poder local

O texto comenta as relações entre o poder local, as políticas sociais e a sustentabilidade no decorrer dos anos setenta, oitenta e noventa. A conexão entre estas ideologias acontece principalmente por movimentos sociais, que vão ganhando forças ao longo dos anos com a melhora da qualidade da participação do poder local na gestão da coisa pública e nas tomadas de decisões que atingem seu meio. A contextualização da sustentabilidade em relação às políticas e aos atores sociais acontece segundo os princípios que entendem que o equilíbrio entre população, capacidade do meio ambiente e vitalidade produtiva é diretamente vinculado ao bem estar social e ambiental. A essência do artigo é então a importância dos atores sociais participarem de forma inteligente do desenvolvimento das políticas públicas, com o intuito de aprimorar o foco e o funcionamento das intervenções do Estado no entorno do local, visando minimizar os impactos negativos e a dependência.

Expressões mais utilizadas:
- a participação se torna um meio fundamental de institucionalizar relações mais diretas, flexíveis e transparentes que reconheçam os direitos dos cidadãos;
- capacidade de auto-organizar-se e de desenvolver a democracia direta, transformando as carências do seu entorno de moradia em práticas reivindicatórias.
-A participação deve ser entendida como um processo continuado de democratização da vida municipal, cujos objetivos são: 1) promover iniciativas a partir de programas e campanhas especiais visando o desenvolvimento de objetivos de interesse coletivo; 2) reforçar o tecido associativo e ampliar a capacidade técnica e administrativa das associações e 3) desenvolver a participação na definição de programas e projetos e na gestão dos serviços municipais.
- a noção de desenvolvimento sustentável à necessária redefinição das relações sociedade humana - natureza e portanto, a uma mudança substancial do próprio processo civilizatório.
-O principal desafio que se coloca nos dias atuais