Poder judiciário

566 palavras 3 páginas
O documentário Justiça é gravado quase integralmente no interior do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, em que com uma câmera “parada” e observadora expõe o cotidiano dos réus, da defensoria pública, da promotoria, da polícia e dos juízes. Ele consegue nos mostrar, acompanhando três casos diferentes, a ineficiência no Tribunal de Justiça.

Tendo como sua primeira cena, uma audiência em que um paraplégico é acusado de um delito onde não existem provas nem testemunhas além dos policiais que efetuaram sua prisão e que, além disso, o réu teria pulado um muro para fugir dos policiais, Justiça mostra a verdadeira injustiça chamada Sistema Judiciário Brasileiro.

No caso do jovem liberado do Polinter a noite, revela a que ponto vai o descaso com o ser humano. Nesta situação os princípios de justiça não são efetivados na prática pelo contrario coloca-se em risco (saúde e interidade física) do preso após sua soltura. Onde estão as políticas publicas que deveriam fazer um acompanhamento interdisciplinas para sociabilização deste indivíduo.

Julgando cerca de dez audiências por dia, é impossível que um juiz consiga ser eficiente, além da frieza com que julga os processos. Frieza essa, que podemos observar na cena em que o réu, deficiente físico sem uma perna, pede para que seja transferido para um hospital, já que em sua cela, por conta da lotação, não tem como ficar na cadeira de rodas e se arrasta pelas fezes e urina dos outros detentos, e que o magistrado diz que nada pode fazer por ele.

Com uma polícia corrupta, provas implantadas, ausência de testemunhas por conta do medo da polícia e do tráfico, ausência de penas alternativas, a promotoria pública junto a uma defensoria antiética, completam o quadro de injustiça. Em uma cena chocante, o réu Carlos Eduardo jura de pés juntos à juíza que a acusação feita a sua pessoa é inverídica, e confessa para sua defensora que realmente é culpado, essa ultima, antiética, briga pela absolvição do acusado, colocando em risco

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