Poder do paterfamilias
PATERFAMILIAS ROMANO E SUAS DIFERENÇAS DOS POVOS DA
ANTIGUIDADE.
Resumo
Este trabalho tem como objetivo analisar o poder e o direito à propriedade nas relações familiares das civilizações antigas (Egípcios, Hebreus, Gregos) comparando com o poder pátrio exercido nas famílias romanas. É válido estabelecer a viabilidade de ser constituída uma cultura da alteridade, onde a responsabilidade pelo outro seja um componente ético do relacionamento cotidiano. Não podemos delongar formalmente a interpelação do outro, fazendo de cada relação humana uma forma de contrato social. Discutiremos sobre o “Eu sou responsável”, das famílias romanas, dos povos da antiguidade e suas implicações. Ao analisarmos o poder e o direito à propriedade nas famílias romanas pressupomos os reconhecimentos dos movimentos de redefinição a que estão submetidas todas as concepções de poder.
Temos que pensar na viabilidade de constituirmos uma cultura da alteridade, onde a responsabilidade pelo outro seja um componente ético de nosso relacionamento cotidiano. Não podemos delongar formalmente a interpelação do outro, fazendo de cada relação humana uma forma de contrato social. Discutiremos sobre o “Eu sou responsável”, das famílias romanas, dos povos da antiguidade e suas implicações.
Palavras chave: Poder; Direito; Alteridade; Paterfamilias.
INTRODUÇÃO
A família vem se perpetuando desde os primórdios da humanidade. Os modelos passados e atuais adaptaram-se ao contexto de cada época pela necessidade de subsistência do grupo social primário, responsável pela identidade de cada indivíduo. A família pode ser entendida de forma ampla, como um conjunto de pessoas unidas juridicamente pela natureza familiar.
Com o desenvolvimento das civilizações antigas, acredita-se que o agrupamento, hoje, conhecido como família, não era embasado nas relações individuais. A vida sexual de algumas tribos era intensa e não possuíam parceiros