Poder Diplomático Brasileiro
“Consideramos que são contribuições originais e constituem as mais próximas referências sobre o que entendemos ser uma característica particular da diplomacia brasileira, que, em seus princípios e formulações, exerceu e exerce o ideal diplomático voltado para a resolução de conflitos internacionais por meios pacíficos: a diplomacia para a paz.” página 5
“Alexandre de Gusmão (Santos/SP, 1695-1753), que trabalhou próximo ao rei dom João V, de Portugal, e foi o principal artífice do Tratado de Madri (1750). Eis sua grande façanha diplomática: ao utilizar o princípio do direito privado romano do uti possidetis, ita possideatis (“quem possui de fato,deve possuir de direito”), propiciou os limites territoriais da imensidão continental brasileira. pág 5
foi o Tratado de Madri que legalizou a posse do Rio Grande do Sul, do Mato
Grosso e da Amazônia, regiões situadas a ocidente da linha de Tordesilhas.
Além de dar título jurídico a essa grande área ocupada pelos portugueses, o tratado permutou a Colônia do Sacramento pela região dos Sete Povos, aldeamento jesuítico situado no oeste do atual Rio Grande do Sul.
Barão do RIo Branco: “Para quem mais influenciou o desenvolvimento de nossa diplomacia, desde o final do Império aos primeiros anos da
República, sua biografia recai quase que imediatamente sobre sua grande obra à frente da política dos limites fronteiriços brasileiros, que culminará com o Tratado de Petrópolis, colocando em bons termos a anexação do Acre ao Brasil (1904).”
“Terceira Reunião do Congresso Scientífico Latino-Americano, realizado no Rio de Janeiro, em 19055. Além da importância dessa reunião, em que foram dados os primeiros passos na discussão sobre a importância da ciência e da tecnologia no desenvolvimento dos nossos países, o papel desempenhado pelo barão do Rio Branco evidenciou-se como preocupação sobre as relações entre o desenvolvimento da ciência e as relações diplomáticas com