Planos econômicos

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Em 1989, o Plano Verão passou a atacar os efeitos da inflação, não suas causas, não alcançando, obviamente, um bom resultado o que fez com que surgisse o Cruzado Novo, com um novo congelamento de preços.
No Plano Bresser II, o Ministro da Fazendo liberou os preços e salários, no entanto, tal ato não foi o suficiente para diminuir a inflação. Foram redigidas normas sobre salários e preços, sem também resultarem em qualquer melhoria. No fim do mandato do então presidente José Sarney, a grande insegurança gerada pelos planos anteriores e pela mudança do governo fez com que o mercado se retraísse para tentar se proteger. Com isso houve aumento dos preços, fuga de capitais e falta de mercadorias para consumo, com uma surpreendente taxa de inflação, de 82% ao mês. Foi decretado feriado bancário no dia anterior a posse de Fernando Collor de Mello, a fim de evitar um grande numero de saques.
No primeiro dia de sua posse, Fernando Collor congelou preços e salários por tempo indeterminado e instituiu uma série de medidas provisórias para o combate da inflação. Entre essas medidas estão: a autorização de venda de imóveis da União e suas empresas; o aglutinamento de órgãos e extinção de entidades; reorganização de gastos estatais com planos de previdência privada de seus servidores; etc. O objetivo era reduzir o tamanho do Estado, e consequentemente, seus custos. Passou-se a dispor também sobre os crimes de abuso de poder econômico e contra a arrecadação fiscal, a conduta dos servidores públicos, isenções fiscais sobre importações, atividade rural, cobrança de tributos a nível federal, etc.
Para resolver o problema da inflação então, tentou-se diminuir os gastos com o Estado, exigindo-se mais dos servidores públicos e reprimindo-se a sonegação fiscal e o abuso de poder econômico.
A partir de 1991, o novo programa teve como objetivo alcançar uma redução na oferta monetária, tendo em vista a retenção de cruzados em limite prefixado e sua transformação em Cruzeiros. Essa

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