Planos econômico
Certamente nenhum outro país democrático passou por tantas medidas aplicadas em forma de planos econômicos sucessivos como o Brasil. Desde o Plano Cruzado presente no governo Sarney o Brasil enfrentou grandes desafios em solucionar o problema do descontrole inflacionário objetivando o desenvolvimento econômico e social. Talvez o maior mérito do Plano Cruzado tenha sido a iniciativa de através da intervenção do Estado buscar controlar a economia do país. Seu fracasso abriu caminho para novas medidas paliativas com o Plano Bresser e Plano Verão e finalmente o Plano Collor. O choque econômico do Plano Collor, como o confisco “temporário” dos ativos conseguiu levar a população brasileira a servir de cobaia para uma das mais ousadas medidas democráticas já implantadas na tentativa de contenção da inflação: Houve extinção do cruzado novo e a volta do cruzeiro; os salários teriam seus reajustes prefixados todo dia 15 de cada mês; os preços deveriam voltar aos níveis do dia 12 de março de 1990, passando a ser prefixados todo dia 1º de cada mês a partir de 1º de maio; a poupança e contas nas quantias superiores a NCz$ 50.000,00, foram bloqueadas por 18 meses, devendo ser devolvida depois desse prazo em 12 parcelas mensais; Após essa medida radical de contenção dos juros aliado ao fracasso político do Collor – iniciou um quadro recessivo no Brasil e o caminho estava aberto para reajustes necessários ao plano Collor. Contudo o presidente pressionado por forças político-sociais já não tinha mais condições de seguir com seu mandato. Dessa forma Fernando Henrique implanta o Plano Real em nome do Vice-Presidente assumido Itamar Franco praticando os reajustes necessários ao plano Collor em exatidão e competência, assumindo assim posteriormente a presidência do Brasil. Assim sendo, os planos citados acima serão ponderados ao longo do trabalho de forma resumida.
2. PLANO SARNEY
O Governo de José Sarney (1985 – 1990),