O analfabetimo funcional no brasil

O analfabetismo funcional no Brasil Nas últimas décadas, a definição sobre o que é analfabetismo vem sofrendo revisões. Na década de cinquenta, a UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) definia como alfabetizada uma pessoa capaz de ler ou escrever um enunciado simples. Vinte anos depois, a mesma união sugeriu a adoção do conceito alfabetismo funcional a pessoa capaz de utilizar a leitura e escrita nas atividades do seu ambiente social e de usar essas habilidades para continuar a aprender e se desenvolver ao longo da vida. Em todo o mundo, a modernização e desenvolvimento das sociedades e ainda a ampliação da participação social e política colocam cobranças cada vez maiores com relação às habilidades de leitura e escrita. Segundo Ribeiro (2006) “a questão não é mais apenas saber se as pessoas conseguem ou não ler e escrever, mas também o que elas são capazes de fazer com essas habilidades.” Isto significa que além da preocupação com o analfabetismo, problema que ainda persiste nos países mais pobres e também no Brasil, que mesmo sendo um país considerado em desenvolvimento ainda tem milhões de analfabetos acima dos 15 anos de idade, surge a preocupação com o alfabetismo, ou seja, com as capacidades e usos efetivos da leitura e escrita nas diferentes esferas da vida social. Um dos principais legados da educação básica, é a capacidade de utilizar a linguagem escrita para informar-se, expressar-se, documentar planejar e aprender cada vez mais. Interessa saber, a toda a sociedade e, em especial, aos educadores e responsáveis pelas políticas educacionais, em que medida vêm respondendo os sistemas escolares às exigências do mundo moderno em relação ao analfabetismo e, além da escolarização, que condições são necessárias para que todos adultos possam ter a oportunidade de se desenvolver pessoal e profissionalmente. No Brasil, o índice de alfabetismo funcional é medido entre as pessoas com mais de 20 anos que não