Planos econõmicos
Plano Cruzado – Fevereiro de 1986 Foi um conjunto de medidas econômicas, lançado pelo governo brasileiro em 28 de fevereiro de 1986, com base no decreto-lei nº 2.283, de 27 de fevereiro de 1986, sendo José Sarney o presidente da República e Dilson Funaro o ministro da Fazenda. Foi o primeiro plano econômico nacional em larga escala desde o término da ditadura militar
O plano Cruzado previa reajuste automático, por meio de um dispositivo chamado “gatilho salarial” ou “seguro-inflação”, sempre que a inflação alcançasse 20%. Com a economia muito aquecida, houve excesso de demanda. Os juros da economia estavam negativos, algo que desestimulava a poupança e pressionava o consumo. O avanço do consumo em todas as classes sociais pressionou a inflação, mas trouxe uma notícia nunca antes vista no Brasil: o nível de desemprego chegou a 2,16% durante o plano. Nunca mais na história, o país voltou a ter um índice tão baixo de desemprego. A volta da inflação e a perda rápida da popularidade não refletem os resultados econômicos do governo Sarney, que assentam firmemente no Plano Cruzado. Em 1986, por exemplo, o crescimento do PIB foi de 7,49%
Plano Bresser Julho 1987
Em abril de 1987, em meio à crise provocada pelo fracasso do Plano Cruzado, e com a inflação em alta, Luiz Carlos Bresser Pereira assumiu o Ministério da Fazenda do Governo José Sarney.
Um mês após a sua posse a inflação atingiu o índice de 23,21%. O grande problema era o déficit público, pelo qual o governo gastava mais do que arrecadava, sendo que nos primeiros quatro meses de 1987, já se havia acumulado um déficit projetado de 7,2% do PIB. Então, em junho de 1987, foi apresentado um plano econômico de emergência, o Plano Bresser, onde se instituiu o congelamento dos preços, dos aluguéis, dos salários e a URP(Unidade de Referência de Preços) como referência monetária para o reajuste de preços e salários.
Plano Verão – Janeiro de 1989
O Plano Verão,