Plano Trienal
Eduardo F. Bastian – Professor Adjunto IE/UFRJ eduardobastian@ie.ufrj.br PLANO TRIENAL
O plano foi concebido no segundo semestre de 1962 para a campanha do plebiscito sobre o regime político.
Contextos econômico e político complicados:
-Taxas de crescimento declinantes
-Taxas de inflação crescentes
- Dificuldades no balanço de pagamentos
-Resistência de grupos políticos e militares a João Goulart
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- O contexto de inflação crescente, taxas de crescimento cadentes e dificuldades no balanço de pagamentos criava um sentido de urgência.
- Neste contexto, os ajustamentos de curto prazo eram essenciais. 2
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Metas para 1963-65:
1) taxas de crescimento da renda nacional da ordem de 7%;
2) estratégia gradual de combate à inflação, de modo que a inflação de 1963 não excedesse a metade da taxa do ano anterior e que, em 1965, a taxa se aproximasse de 10% ao ano;
3) salários reais crescendo a uma taxa idêntica à taxa de crescimento da produtividade da economia como um todo, bem como os ajustamentos em função do aumento do custo de vida;
4) refinanciamento da dívida externa, a qual – apesar de não ser particularmente grande – estava concentrada no curto e médio-prazos. (PLANO TRIENAL, 1962, p. 7-8).
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Em síntese, a principal ambição do plano era estabilizar a economia sem comprometer o crescimento econômico.
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O PROBLEMA DA ESTABILIZAÇÃO:
Interpretação do plano:
Duas fontes de inflação:
a) Inflação estrutural ligada à insuficiência crônica da capacidade de importar
Este tipo de inflação só poderia ser combatida com reformas estruturais e o aprofundamento da industrialização.
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O PROBLEMA DA ESTABILIZAÇÃO:
Interpretação do plano:
b) Inflação de demanda causada por desequilíbrios no setor público. Déficits governamentais causariam emissão excessiva de papelmoeda e, com isso, inflação.
Estratégia de