Plano de carreira e motivação
No final do século XX, a responsabilidade social, o desenvolvimento sustentável e o aumento da expectativa de vida da população, fizeram surgir novos paradigmas em relação à Qualidade de Vida e Qualidade de Vida no Trabalho.
A condição humana no trabalho torna-se uma das preocupações dos gestores e a qualidade de vida do trabalhador passa a ser tratada com maior zelo nas organizações. Limongi-França (2004, p. 42) afirma que há uma “íntima correlação entre melhoria da Qualidade de Vida das Pessoas e Estilo da vida dentro e fora da organização” e que essa melhoria “causará impacto na excelência e na produtividade dos indivíduos em seu trabalho”. Questões como o vínculo e a estrutura da vida pessoal, a família, atividades de lazer e esporte, hábitos de vida, expectativa de vida, cuidados com a saúde, alimentação, combate à vida sedentária, grupos de afinidades e apoio, passam a ser desencadeadores de QVT, os quais se encontram presentes no tempo livre das pessoas.
Hoje os profissionais estão submetidos à pressão, com o aumento da competitividade provocada pelas transformações da economia mundial, inovações tecnológicas e globalização dos mercados, ocorreram grandes processos de mudanças nas organizações, visando melhorar as condições de competitividade, lucratividade e qualidade dos produtos e serviços. A busca de parcerias com clientes, fornecedores e funcionários tornaram-se fundamental nesse processo. Favorecer o desenvolvimento de um perfil humano condizente com os padrões do paradigma imergente consiste em construir os alicerces para uma organização inteligente e inovadora. Respeitar o trabalhador como “ser humano” significa contribuir para a construção de um mundo mais humano e para um desenvolvimento sustentável. Investimento em qualidade de vida significa investimento no progresso da sociedade e da economia global.
A expectativa pessoal dos profissionais é que, se as empresas esperam qualidade nos