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Planejar é antecipar mentalmente uma ação a ser realizada e agir de acordo com o previsto; é buscar fazer algo incrível, essencialmente humano: o real ser comandado pelo ideal.
Planejar ajuda a concretizar aquilo que se almeja (reação Teoria–Prática); Aquele algo que planejamos é possível acontecer; podemos, em certa medida, interferir na realidade.
Re–significar o planejamento para o sujeito implica resgatar sua necessidade e possibilidade, em dois níveis: um mais geral e outro específico da atividade de planejar. Planejar, então, remete a querer mudar algo, acreditar na possibilidade de mudança da realidade, perceber a necessidade da mediação teórico–metodológica; vislumbrar a possibilidade de realizar aquela determinada ação. Percebe–se que a base do sucesso escolar está no planejamento e sua aplicação no contexto escolar, pois o planejamento deve ser elaborado tendo em mente o aluno, avaliar quais as melhores formas de passar um melhor aprendizado, ter em mente a necessidade de mudar, é um fator decisivo para a significação do planejamento. Para o professor não–comprometido, não há proposta de plano que seja boa; considerar que o simples fato do professor preencher um formulário bem elaborado será garantia de um bom trabalho é uma ilusão. A percepção da necessidade de mudar é da maior importância, pois quem está morto, quem não está querendo nada com nada, quem não quer mudar, obviamente não sente necessidade de planejar. O educador tem que ser visto como sujeito de transformação, o professor pode estimular o aluno à busca do seu próprio conhecimento, através da pesquisa, da crítica, da curiosidade; ele precisa desejar explorar o objeto de estudo, aprofundando seu conhecimento, em suma o educador pode produzir efeitos O planejar no sentido autêntico, é para o professor um caminho de elaboração teórica, de produção de teorias, da sua teoria. É evidente que, num