Pessoal – O Estado e seus servidores.
Há toda uma estrutura montada e formada para sustentar o Estado e dar viabilidade de execução à suas políticas e finalidades. Além de todo aparato legal, técnico, estrutural, de logística, mobiliário, espaço físico, equipamentos e outros, ele, é claro, é movimentado pelas pessoas, que dão sustentação e “vida” ao sistema. Essas pessoas ocupam postos pré-definidos para executarem seus ofícios. Há postos que são ocupados por pessoas eleitas, há outros ocupados por indicações, a princípio essas indicações são feitas por ocupantes de postos eleitos que buscam parceiros de confiança política, e que teriam como finalidade estender as diretrizes políticas daquele governo, partido ou político eleito às esferas específicas que atuam junto aos cidadãos, e por fim há também os cargos preenchidos pelos chamados funcionários públicos ou servidores públicos nomeados através de concursos Públicos.
A grande ênfase dada aos controles tornou a administração pública pesada e amarrada à formalidade técnica e processual. A estrutura hierárquica, rígida e verticalizada, não propicia a criatividade nem o compromisso com os resultados da prestação de serviços aos cidadãos. O comportamento dos funcionários é polarizado pelo cumprimento das normas e rituais internos em detrimento do benefício proporcionado à sociedade.
Houve então, a necessidade de dotar a administração pública de uma lógica administrativa construída a partir de mecanismos e incentivos capazes de produzir eficiência, efetividade, e qualidade na provisão dos serviços públicos. Para tal, o novo paradigma aderiu a uma lógica pós-burocrática na qual são preferidas estruturas descentralizadas de gestão nas quais as estruturas de decisão sobre a alocação de recursos e provisão de serviços sejam mais próximas dos cidadãos-consumidores. Para tanto, é necessário, em primeiro lugar, valorizar seu trabalho através de sua participação na formulação e na gestão das políticas públicas,