Pesquisadora
As enzimas são moléculas de proteínas presente em todas as células vivas, que catalisam reações que compõem as vias anabólicas e catabólicas do metabolismo celular (BON et al, 2008, p.95 apud ATLAS, 1997; MADIGAN et al, 2000).
Apesar de plantas e animais também produzirem enzimas são os microorganismos as principais fontes de enzimas industriais, com relevância especialmente na indústria alimentícia e indústria de bebidas alcoólicas (COUTO; SANROMÁN, 2006; BON et al, 2008).
O sucesso dos microorganismos como fonte de enzimas se deve ao fato de que podem ser cultivados em grandes quantidades durante um período relativamente curto, por métodos consagrados de fermentação, e por apresentarem uma grande variedade de atividades catalíticas (BON et al, 2008, HATTI-KAUL, 2013).
Além do mais o aperfeiçoamento de técnicas de extração de enzimas tem aumentado o leque de enzimas obtidas por processos microbianos (BON et al, 2008). Todo esse avanço permitiu a obtenção de maiores rendimento e produtividades e impulsiou a diversificação e o desenvolvimento da produção de enzimas em escala industrial (BON et al, 2008).
Os processos industriais de produção de enzimas compreendem um conjunto de operações que incluem o tratamento da matéria prima, o preparo e esterilização de meios de propagação, produção e a fermentação propriamente dita (BON et al, 2008). A esta seguem-se as etapas de separação e concentração de produto, seguidas ou não da sua purificação (BON et al, 2008). Esses processos de produção de enzimas são desenvolvidos, em sua maior parte, em cultivos submersos (cultivos líquidos) aerados em biorreatores com agitação mecânica (BON et al, 2008). Mas um outro tipo de cultivo vem despertando um grande interesse, embora seja mais desenvolvida e mais utilizada nos países do oriente, é o cultivo no meio sólido também conhecido por fermentação no estado sólido (FSS), (BON et al, 2008).
No