Pesquisadora
Durante décadas, as empresas de cosméticos fabricaram cremes faciais e outros cosméticos que ofereciam a esperança em um pote. Mas, atualmente, um número cada vez maior de marcas de produtos de beleza está lançando a esperança em uma pílula. Os especialistas em mercado se referem a essa nova categoria de produtos para a pele como produtos de “beleza interna” ou nutricosméticos.
Trata-se de uma nova classe de produtos cosméticos encontrados em cápsulas, pílulas ou líquidos combinados.
Esses produtos prometem melhorar a aparência da pele prevenindo o surgimento de rugas, combatendo a queda do cabelo, auxiliando na saúde das unhas, prometendo combater a celulite, a obesidade e o excesso de peso além de aumentar a produção de melanina.
Por conterem vitaminas, minerais, flavonóides, aminoácidos, óleos essenciais, proteínas e outras substâncias antioxidantes, além de nutrir o organismo, combatem os radicais livres, que são os grandes responsáveis por acelerar o envelhecimento da pele. Os nutricosméticos prometem atuar profundamente na camada dérmica.
O conceito de nutrir “de dentro para fora” surgiu da hipótese de que o organismo não pode ser nutrido apenas externamente com cremes e soluções tópica, por isso a indústria cosmética aliada à indústria de alimentos, vem pesquisando inúmeras combinações de ativos, capaz de somar efeitos benéficos.
A definição de nutricosmético ainda não é clara, isso porque não é nem cosmético e nem alimento. No Brasil, a ANVISA enquadra os produtos cosméticos como de ação tópica, portanto só é aprovado para uso externo. Assim, os produtos que são ingeridos não podem ser considerados cosméticos e necessitam de outro tipo de registro, com normas mais criteriosas.
As cápsulas não substituem os alimentos, pelo contrário, é muito mais saudável alimentar-se bem, de forma variada e balanceada, do que recorrer às cápsulas. No entanto, podem ser indicadas para pessoas com hábitos