Pesquisa de Robotica
Trata-se da ciência que está encarregada de planejar e construir robôs, englobando várias áreas, como as engenharias mecânica, elétrica e eletrônica, incluindo também diversos ramos da física e da computação. Entretanto, engana-se quem tem a visão romântica ao pensar que um robô é apenas uma máquina que simula o comportamento do ser humano, os chamados humanoides, imagem bastante explorada em filmes de ficção científica. É possível encontrar robôs de diversos tipos, cuja semelhança em nada tem a ver com a do homem, atuando em diferentes situações, desde pesquisas no fundo do mar a expedições espaciais a outros planetas do Sistema Solar.
Conforme explica Glauco Caurin, professor da Escola de Engenharia de São Carlos, pertencente à Universidade de São Paulo (EESC/USP), a robótica trabalha exclusivamente com a parte mecânica dos movimentos de um robô, ou seja, com os dispositivos que atuam no seu deslocamento, ou em alguma funcionalidade que o faça interagir com o meio ambiente, por exemplo. “Do ponto de vista da engenharia, a robótica é muito atraente, já que incorpora uma série de ciências básicas. Ela trabalha com movimentos, o que é de interesse da mecânica; com a eletrônica; e com a computação, que atua como o cérebro de todo esse sistema”.
Na indústria automobilística, o uso de robôs e de máquinas automatizadas garante, segundo o especialista, uma padronização na execução de tarefas dentro de uma linha de montagem. Ele explica que a vantagem está em manter a mesma qualidade nas peças fabricadas. Segundo dados da Organização das Nações Unidas (ONU), são introduzidos por ano cerca de 80 mil robôs nas indústrias em todo o mundo. A entidade estima que existam mais de 800 mil desses equipamentos sendo empregados atualmente. O motivo para esse processo de robotização, que se deu com maior força a partir do início na década de 70, está na maximização da produção, já que o emprego de robôs em uma linha de montagem pode multiplicar em até quatro vezes a