Robotica
Nos últimos anos o Brasil avançou na área de robótica, mas ainda sofre com a falta de infraestrutura. A dificuldade de conseguir componentes é um dos principais problemas enfrentados pelos desenvolvedores de robôs, o que acarreta em lentidão na melhoria da tecnologia e encarecimento das pesquisas.
Em virtude do pré-sal, por exemplo, existe demanda nos setores de robótica e automação, sendo um segmento que tem crescido em importância no País, tanto no meio acadêmico quanto no industrial. Em uma nação com o tamanho do Brasil, a robótica aérea também ganha relevância, pela necessidade de monitoramento de fronteiras seca e litorânea, entre outros motivos.
No país há empresas trabalhando nos chamados UAV, sigla em inglês para aeronaves não tripuladas, e que a combinação de desenvolvimento interno com acesso a tecnologia de ponta são importantes para os produtos que estão sendo desenvolvidos e que ainda serão no futuro.
Na opinião do professor Anderson Harayashiki Moreira, do Núcleo de Robótica do Instituto Mauá de Tecnologia (IMT), de São Paulo, o cenário brasileiro atual tem duas principais áreas de desenvolvimento de robótica. A industrial inclui essencialmente os autômatos que fazem pintura, solda e montagem de carros e aviões, com alguma aplicação também na indústria alimentícia. A robótica móvel, que na última década é a que mais tem apresentado progresso, inclui os humanoides. Na robótica industrial o conhecimento mais consolidado leva as pesquisas a se focarem em ampliar a precisão dos autômatos e em facilitar sua programação. Já a robótica móvel atrai pela possibilidade de deixar aos robôs algumas tarefas do dia a dia, o que se expande da faxina da casa a atividades insalubres.
A Petrobrás é uma das grandes investidoras do setor. Apesar de ter um centro de pesquisas de robótica próprio, a empresa não dá conta de desenvolver todas as soluções de que necessita sozinha, e