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Publicação: 24/09/2012 12:13 Atualização:
A Universidade de Brasília (UnB) e 13 escolas privadas do Distrito Federal investiram no ensino de robótica. A iniciativa gerou frutos com resultados expressivos em nível nacional e internacional. A coordenadora do curso de mecatrônica da Universidade de Brasília (UnB), Carla Koike, explica que a multidisciplinaridade entre mecânica, elétrica e computação é a maior contribuição do curso. Segundo ela, a magia da robótica ocorre quando os grupos se juntam para integrar essas três áreas e desenvolver projetos.
Ela ministra disciplinas para calouros. “Quando os alunos chegam aqui eles sabem tudo que diz nos guias de cursos, mas não entendem direito o que significa. Alguns deles já brincaram com um robozinho em algumas escolas. A grande maioria conhece um pouco de programação, mas poucos têm algum conhecimento em robótica”, comenta.
Os que já trazem alguma bagagem vieram de escolas que possibilitaram este acesso. Ela destaca a importância de começar mais cedo. “Aqueles que já tiveram contato tomam gosto e escolhem o curso. Outros seguem outros caminhos, mas carregam as experiências para aplicar nas áreas e isso vale muito. É uma ótima saída para realizarem a escolha profissional”, afirma.
Professor do Departamento de Engenharia Elétrica, Antônio Padilha acompanha os trabalhos de robótica na universidade. Segundo ele, a diferença de conhecimento não impede o aprendizado. “Mesmo com diferentes níveis, encontramos saídas para que cada um construa sua experiência e deslanche. Claro que é melhor pegar um aluno que já sabe bastante coisa porque já parte de um princípio bem maior para desenvolvê-lo”, explica.
Para Padilha, que já trabalhou robótica em escolas, o ensino “precoce” é enriquecedor para todos poderem desfrutar dos ganhos proporcionados. “A pessoa que tem esse contato entende as estruturas do equipamento, trabalho em equipe, projetos, a