Pequeno Resumo da Carta de Marcos Bagno

No final do livro tem um anexo de uma carta enviada à revista veja sobre uma reportagem com o título “Falar e escrever bem, eis a questão”. O autor crítica severamente às posições obscurantistas e retrógradas expostas na referida revista.
É imprescindível reconhecer e divulgar o livro preconceito lingüístico: o que é, como se faz, como uma obra de estimado valor para o meio acadêmico e para todos os professores, sobretudo, os de língua portuguesa. Com uma linguagem clara, objetiva e envolvente, o autor através de argumentos contundentes, desperta a crítica do leitor para a necessidade do ensino da língua portuguesa sem preconceitos e mitos. Portanto, podemos afirmar que esta obra é fundamental para a compreensão da nossa língua e das variações que ocorrem em todo o território brasileiro.
Podemos notar em algumas das colocações de Marcos Bagno sua total insatisfação com a publicação.
“O texto assinado pelo Sr. João Gabriel Lima, demonstra o quanto nossos meios de comunicação de massa se encontram, perdoe-me o lugar-comum, na contramão da História quando o assunto é língua. Há um absoluto despreparo de jornalismo e comunicadores para tratar do tema (um exemplo gritante disso veio a pública em outra edição recente da Veja, a de número 1710, com a reportagem “Todo mundo fala assim”).
Bagno faz referência a outra reportagem da revista veja mostrando assim que não foi a primeira vez que a revista se rotula fazendo assim a favor daqueles que tem uso do português padrão.
Fazemos uma breve leitura da introdução da matéria Todo mundo fala assim.
“A vida é cheia dessas dúvidas, principalmente quando se quer caprichar. Quem se angustia diante dessas questões vai ter uma surpresa e um alívio: vem aí um habeas-corpus para uma infinidade de pecados gramaticais, principalmente na língua falada. Será lançada no segundo semestre a Gramática do Português Culto Falado no Brasil, dando um carimbo acadêmico ao verdadeiro português utilizado pelos brasileiros. Preparado por